Olá, querido leitor e leitora do blog do Club del Vino!
Nós somos o Guilherme e o Roney, fundadores do site de saúde e alimentação Senhor Tanquinho, e esta é nossa segunda postagem por aqui.
Na primeira, falamos como conciliar os vinhos com uma alimentação saudável — e explicamos quais vinhos são as melhores escolhas para manter a boa forma.
Nela, explicamos um pouco sobre uma medida útil para conhecer (o teor de açúcar residual do vinho), e como fazer boas escolhas.
Falamos sobre vinhos tintos, brancos, e rosés.
Mas uma nova pergunta surgiu recentemente — e vamos respondê-la agora.
“Vocês falaram sobre vinhos tintos, brancos e rosés. Mas e o vinho verde, posso consumir na dieta low-carb?”
Em primeiro lugar, vamos entender de onde vem essa pergunta.
O Que É Uma Dieta Low-carb
De maneira resumida, uma dieta low-carb é uma dieta com uma menor ingestão de carboidratos.
Isto é: a quantidade de carboidratos ingerida por dia é menor do que a de uma alimentação ocidental padrão.
Enquanto, na dieta ocidental padrão, é comum se consumir de 250 a 300g de carboidratos por dia, na low-carb esta quantidade dificilmente chega à metade disso.
A dieta low-carb tem vários benefícios para a saúde.
Mas, para segui-la com sucesso, é importante reduzir a ingestão de açúcar e carboidratos simples presentes em diversos alimentos (como pão, bolo, arroz, macarrão, entre outros) e também em bebidas (por exemplo, fazendo a troca de cerveja por vinho).
Sendo assim, as pessoas que buscam uma dieta low-carb acabam buscando bebidas com poucos carboidratos — como é o caso dos vinhos secos.
Neste sentido, o que nosso leitor realmente deseja saber é se o vinho verde poderia ser considerado uma bebida baixa em carboidratos.
Vamos entender o que é o vinho verde.
O Que É O Vinho Verde
Vinho Verde é um nome que gera confusão.
Isso acontece porque muitas pessoas acreditam que a palavra “verde” denotaria um vinho “jovem”, ou talvez feito com uvas “não maduras”.
Além disso, algumas pessoas acreditam que o vinho verde talvez se referisse à cor do vinho — uma vez que muitos dos vinhos verdes mais populares são vinhos claros, de tonalidade esverdeada.
No entanto, ambas concepções estão erradas.
Acontece que “Verde” é uma denominação de origem, relativa a uma região localizada ao norte de Portugal, na Costa Verde, perto do Oceano Atlântico.
Sendo que lá não são produzidos apenas os vinhos brancos e refrescantes, tão populares no verão — mas também são feitos vinhos tintos e rosés (embora seja menos comum encontrá-los no Brasil).
Sendo assim, fica claro que o Vinho Verde não é uma característica sensorial do produto (como doce, ou tânico), nem mesmo uma indicação sobre as uvas usadas (uvas jovens ou não maduras) — e sim, uma denominação de origem.
Desta forma, você pode encontrar Vinhos Verdes de diversos tipos — e com variados teores de açúcar.
Dito isso, vamos ver agora o que você tem que manter em mente para saber se o Vinho Verde pode na sua dieta low-carb.
Como Descobrir Se O Vinho Verde Entra Na Low-Carb
Até agora, você viu que a dieta low-carb envolve consumir menos carboidratos e açúcares, e que o Vinho Verde apresenta características diversas — a depender de cada vinho especificamente.
No entanto, em todas as garrafas vendidas no Brasil — mesmo as importadas, como é o caso das garrafas de Vinho Verde, que vêm lá de Portugal — a legislação obriga que seja notado se determinado vinho fino é “seco”, “meio seco”, ou “suave”.
Neste caso, você pode ter duas certezas.
A primeira é a de que os vinhos secos são low-carb sim.
Porque este nome é atribuído apenas aos vinhos que apresentam menos de 4g de açúcar residual por litro.
Sendo, assim, baixos em açúcar.
E a segunda certeza é a de que os vinhos suaves não são low-carb.
Porque este rótulo é dado apenas aos vinhos com 25g ou mais de açúcar por litro.
Agora, talvez você esteja se perguntando “mas e os vinhos meio secos”?
Neste caso, realmente fica difícil saber.
Pois os vinhos meio secos podem ter entre 4g e 25g de açúcar por litro.
Isto é: podem tanto ser mais próximos de um bom seco… quanto de um temível suave.
Desta forma, ou você encontra um jeito de descobrir a quantidade de açúcar residual do vinho em questão (o que não costuma ser tarefa fácil)…
Ou aceita comprar o vinho — e descobre sua característica degustando.
Aí, você pode fazer uma anotação sobre esse vinho e determinar se vale a pena comprá-lo novamente ou não.
Mas uma dica da nossa experiência é a seguinte: a maioria dos Vinhos Verdes que tomamos pendia para uma bebida refrescante, jovem e frutada — sem dulçor excessivo.
Então eu não me preocuparia demais com os Vinhos Verdes — até porque a base da alimentação saudável nunca vai ser tomar litros e litros de vinhos por dia.
Resumindo: Os Vinhos Verdes são diversos, e buscamos (quando possível) priorizar os vinhos secos.
No entanto, tomar um Vinho Verde meio seco pode ser uma ótima opção para o verão, bastante refrescante, e provavelmente não vai ser algo de grande impacto na sua alimentação saudável (se você estiver comendo os alimentos certos).
Sou a Antonia Brito, gostei muito do seu artigo tem muito
conteúdo de valor, parabéns nota 10.
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